Os Jogos Olímpicos Rio 2016 não foram apenas um marco histórico para o Brasil e o Movimento Olímpico, mas também um momento de novas possibilidades e oportunidades para a comunidade em geral. Foi possível um olhar mais centrado na sociedade a partir das diferentes iniciativas apresentadas para suprir os desafios de um país ao organizar um Megaevento esportivo, entre eles a necessidade de humanização das pessoas, a atenção para a educação, o desenvolvimento e outros aspectos importantes para não conduzir as ações unicamente em direção ao mercado de trabalho, e sim ao encontro dos Valores que compõem o ser humano.
O Olimpismo promovido por Pierre de Coubertin, responsável pelo estabelecimento dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, tem como essência apresentar aos indivíduos símbolos que lhes permitam uma convivência harmônica e pacífica, sobretudo em um contexto de Guerras e outros conflitos, como no início da ideia Olímpica do francês, ao final do século XIX. Nesta direção, a Filosofia Olímpica, assim como os Jogos, serviu como um meio para propagar um novo espírito entre as nações que, até aquele momento, resistiam a união, a cooperação, a fraternidade, a inclusão social e a compreensão mutua.
Na cerimônia de abertura da 127ª Sessão do COI no final de 2014, o Presidente Thomas Bach disse: “Se queremos que os nossos valores do Olimpismo (…) continuem a ser relevantes na sociedade, o tempo para a mudança é agora”. Coubertin tinha imaginado nos ideais Olímpicos uma forma dialética da educação enfatizando questões relacionadas com a eliminação da injustiça social. Desde então, por conta da realidade social atual e dos desafios propostos pela Agenda Olímpica 2020, a tradição histórica do Olimpismo propõe-se a ser adotada e adaptada por algumas instituições do mundo moderno que incentivam atitudes éticas, ajustando o Movimento Olímpico ao nosso tempo.
O Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin (CBPC) é uma destas instituições, a qual incentiva trabalhos baseados na Educação Olímpica. Para entender melhor o que isto significa, convidamos você a ler o livro O Futuro dos Megaeventos Esportivos, que contém um capítulo (24) escrito pelo Prof. Nelson Todt, Presidente do CBPC, com o tema Programas de Educação Olímpica reconhecidos pelo Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin: um modelo renovador de parcerias tomando forma no Brasil.
“O Movimento Olímpico é uma ação concertada, organizada, universal e permanente de todos os indivíduos e entidades que são inspirados pelos valores do Olimpismo. O Movimento Olímpico também abrange organizações e instituições reconhecidas pelo COI para alcançar a disseminação do ideal Olímpico. Compartilhando a mesma finalidade, o Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin visa a contribuir para o desenvolvimento do esporte por meio de programas sociais e em especial localizados em escolas, com base nos princípios educacionais de Pierre de Coubertin”.
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