Em setembro, o Presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin (CBPC), Prof. Nelson Todt, participará da Cúpula Internacional do Esporte, no Vaticano. O evento irá reunir representantes de diferentes denominações cristãs e outras religiões, assim como organizações sem fins lucrativos e instituições educacionais de todo o mundo que trabalham pela inclusão na sociedade através do esporte. No final da Cúpula, na presença do Papa Francisco, os participantes serão convidados a assinar a declaração de compromisso de promover em suas instituições e organizações esportivas cada vez mais a dimensão social e educacional do esporte.
A Cúpula é promovida pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida em colaboração com o Dicastério para a Cultura e Educação e a Fundação João Paulo II para o Esporte. Durante a Cúpula, será apresentada uma Declaração convidando o mundo do esporte a olhar para o futuro, abraçando três características fundamentais: coesão, acessibilidade e ser adaptável a todos. O Prof. Todt foi participou do grupo de trabalho internacional que elaborou esta declaração.
De acordo com Todt, o evento terá a participação de cerca de 200 pessoas do mundo do esporte (atletas, treinadores, dirigentes), de Federações Esportivas Internacionais, mas também de Associações esportivas amadoras. Todt, que também é professor da PUCRS e Vice-Presidente do Comitê Internacional Pierre de Coubertin, será responsável pela coordenação da Sessão sobre “Coesão”, que terá a participação do Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e do delegado do Vaticano para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Bispo Emmanuel Gobilliard.
Dentre os assuntos abordados pelo evento estão primeiramente a necessidade de reduzir a distância entre o esporte de base e o esporte profissional, na convicção de que a unidade do esporte é um valor a ser preservado e cultivado. A segunda parte debate sobre a garantia de acesso das pessoas pelo direito de praticar esporte, independentemente de suas condições sociais (pobreza, migração e status de refugiado, marginalidade, guerra, prisão, etc.). Por fim, a terceira etapa se concentra na possibilidade de que todas as pessoas possam praticar esporte, mesmo com deficiências físicas ou mentais ou desconforto psicológico.
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